segunda-feira, 15 de novembro de 2010

- O tal medo.

Sabe, tenho sentido um certo medo. Um medo de crescer, entende?! 
E não estou falando no sentido literal. Crescer, talvez, no sentido de amadurecer. 
Porque, mais cedo ou mais tarde, chega a hora em que a vida te cobra isso. 
Sazonar.
E por mais que você tente evitar, já não dá mais para fugir, é preciso enfrentar. 
Você se depara com as responsabilidades batendo a sua porta, e, você não tem certeza se está preparado para abrir. 
Você se vê obrigado a fazer escolhas sem garantias de que as consequências serão as melhores. 
É justamente isso que assusta: o medo de errar, de não fazer a escolha certa, se arrepender. 
Rodeado de incertezas. 
Aí, me sinto como um soldado na trincheira. 
Em meio de batalhas continuas, onde a guerra é a vida real; o futuro, uma arma; e a coragem (ou a falta dela) é a munição. 
E, como em toda guerra, você precisa estar preparado para o que vier. 
Quando vier.
E sempre vem. Você estando preparado ou não.
Há uma nova batalha a cada dia, e perder algumas é absolutamente normal, faz parte. 
E não quer dizer que a guerra está perdida. 
Afinal, como dizem, é das derrotas que surgem as glórias.
Do medo, a coragem.

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