Sei lá, às vezes parece ser querer demais ter aquela pessoa para abraçar quando o dia não é dos melhores e nada dá certo. Ter alguém sorrindo para você, ou, até mesmo de você.
Ter alguém nem que seja só pra lhe fazer companhia, sem necessidade de palavras.
O silêncio tem lá seus atrativos.
E não é por falta de querer. Por falta de opções?! Talvez.
Ou, simplesmente porque as coisas mudam, e mudam rápido demais. Talvez tão rápido que você nem se da conta, e quando cai à ficha, é tarde demais. Ele (a) não está mais lá.
Muitas vezes o amor é como seu guarda-roupa, precisa de constante renovação para não ficar na mesmice. Com o tempo as roupas vão deixando de servir, e necessitam ser renovadas. E nesse caso é fácil, basta apenas você ir a uma loja e pronto, tudo novo novamente. Só que às vezes ficamos adiando essa ida, até que chega a um ponto em que você não tem mais o que vestir. Esquecemos de renovar e quando se damos conta, é tarde demais, o guarda-roupa está vazio.
Eu sei, essa é uma comparação ridícula, mas em certos casos faz sentido (ou não).
Somos tolos em acreditar nessa história de “para sempre”, mas insistimos.
Parece que quando algo dá errado, é só o começo, tudo piora depois.
Talvez antes já estivesse ruim, mas por ter alguém ao teu lado, os “problemas” se tornam pequenos, insignificantes.
Difícil se torna quando você perde esse porto seguro, começa a sentir insegurança.
Mas é exatamente aí que chega o amigo das decepções, o que cura tudo (ou pelo menos boa parte), sim, ele: O tempo. E ele te faz ver que você é mais forte do que imaginava, e faz parecer que a dor nem era tão grande. E por mais que não se acostume, você entende que isso faz parte da vida.
"Os cortes que a vida me fez foram aprendizados que eu tive. Hoje, a vida me cortou outra vez. A vida vive testando meus limites. Ser forte é ter coragem pra continuar. Ter força é ter força pra se superar." ♪ (Cortes - Charlie Brown Jr.)
Somos tolos em acreditar nessa história de “para sempre”, mas insistimos.
ResponderExcluirQuem não passa por isso hein.